Já não é mais novidade que o ensino bilíngue se tornou um grande diferencial para as escolas nos dias de hoje. Mas existem muitas escolas que ainda não aderiram a um projeto bilíngue por acreditar – erroneamente – que seria um investimento muito alto para a instituição.
Você sabe quanto custa implementar um projeto bilíngue – e quanto isso poderia gerar de retorno para a sua escola? Te contamos neste texto, confira!
Escola bilíngue ou projeto bilíngue?
Antes de qualquer coisa, precisamos falar sobre a diferença entre escola e projeto bilíngue. Pensou que fossem sinônimos? Nada disso!
Para que uma escola seja considerada bilíngue, ela deve seguir as legislações ou documentos referenciais que regulamentam o funcionamento dessas instituições. Geralmente, são levados em conta critérios como a porcentagem da grade horária ensinada no idioma estrangeiro e o nível de proficiência dos professores.
Só existe um porém: o Brasil não tem uma legislação nacional oficial, e ainda são poucos os estados brasileiros que regulamentam as escolas bilíngues. Por isso, a maior parte das escolas que oferecem o ensino bilíngue no país se enquadram na categoria de projeto bilíngue.
Enquanto na escola bilíngue o foco geralmente está na obrigatoriedade de oferecer uma porcentagem do conteúdo no segundo idioma, a escola que oferece um projeto bilíngue se preocupa mais em inserir essas aprendizagens de forma natural na rotina dos estudantes.
Além disso, a proposta do projeto bilíngue é formar e envolver os professores da própria escola, sem a obrigatoriedade de substituir todo o quadro docente ou contratar novos profissionais. Tudo isso impacta diretamente no custo do ensino bilíngue para a escola e para as famílias, como veremos no tópico a seguir.
Quanto custa transformar sua escola em bilíngue?
Existem diversas formas de transformar uma escola em bilíngue. A mais comum delas é contratar uma empresa do segmento para implementar a metodologia bilíngue na escola, treinar os colaboradores e fornecer o material didático que será utilizado por alunos e professores.
No Brasil, são dezenas de empresas que prestam esse tipo de serviço, com preços que variam de R$400 a mais de R$1000 por aluno anualmente. Isso representa, na média, entre 5% e 10% do orçamento total que os pais gastam com a escola durante todo o ano letivo.
Além desses custos com material didático, que são comumente repassados para os pais, a escola precisa avaliar outros gastos que podem estar envolvidos na implementação do ensino bilíngue, como:
- Precisaremos contratar novos professores?
- Teremos que pagar um treinamento terceirizado para os professores atuais – ou a empresa contratada também assume este papel?
- Será necessário oferecer aulas no contraturno, elevando os custos com pessoal?
Depois de analisar esses aspectos, fica mais fácil escolher uma entre todas as opções disponíveis.
Como decidir qual a melhor opção?
O segredo para encontrar a solução certa para a sua escola é descobrir o quanto ela está alinhada com o projeto pedagógico da instituição, além de analisar o melhor custo-benefício.
Você pode avaliar critérios como: a qualidade dos materiais didáticos que serão utilizados; se a empresa oferece algum tipo de tecnologia educacional (aplicativos ou portal online); como acontece o treinamento das equipes; entre outros fatores que contribuem para gerar um diferencial para a sua escola.
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O melhor custo-benefício é aquele que, além de casar com a proposta da escola, também considera o perfil das famílias. Não adianta insistir na solução mais cara se o valor que é cobrado na mensalidade é muito baixo, por exemplo. Isso poderia gerar um aumento repentino nos gastos dos pais e até levar à perda de alunos.
Portanto, procure por uma solução que atenda tanto às suas expectativas e ao perfil da escola, quanto ao poder aquisitivo das famílias!
E então, já preparou o check-list para escolher uma solução bilíngue para a sua escola?
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